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09/11/2009 18:24:46 - Campanha recolhe alimentos para carentes em supermercados

No movimento intenso de um supermercado, uma sacolinha amarela era a esperança de afastar o fantasma da fome que ronda milhares de brasileiros. Quem aproveitou o sábado para fazer compras teve a oportunidade de participar do Dia Nacional da Coleta de Alimentos, que recebeu doações em Belo Horizonte e São João del-Rei, além de outras 22 cidades brasileiras. Toda a arrecadação será repassada para dois bancos de alimentos, o Prodal, da Ceasa, e o Mesa Brasil, do Sesc, que juntos atendem mais de 600 instituições carentes da capital e região metropolitana, alcançando 82 mil pessoas.

A fonoaudióloga Débora Jardim, voluntária da ONG Companhia das Obras, coordenou na capital a campanha, que este ano teve o dobro de voluntários do ano anterior. Cerca de mil pessoas se revezaram, das 8h às 19h30, em um dos 19 supermercados que aderiram ao movimento em BH. Enquanto em 2008 foram arrecadadas pouco mais de oito toneladas de alimentos, a meta para este ano é chegar aos 20 mil quilos.

Segundo a coordenadora, a expectativa do aumento de doações está ligada à mudança da lista de alimentos, que este ano inclui vários itens da cesta básica. A adesão dos voluntários e a maior organização do movimento, pela terceira vez em Belo Horizonte, são outros indicadores do sucesso. “Não conseguimos acabar com a fome e com a pobreza, mas vivemos uma experiência de satisfação ao ajudar quem precisa.”

A engenheira Silvana Braga não teve dúvidas em aproveitar a oportunidade de ajudar. “A solidariedade devia ser uma obrigação, principalmente no nosso país. Nunca arrumamos tempo para ir aos locais de risco e essa é uma maneira de contribuir, mesmo que preguiçosamente. Quando a voluntária me agradeceu pela doação, disse que era eu quem precisava agradecer. Estou usando o joelho dela para fazer minha penitência.”

O engenheiro Antônio Carneiro também contribuiu com a campanha. “A gente tem que ajudar, por generosidade mesmo. Se as pessoas doarem um pouquinho, como fiz hoje, esse pouco somado torna-se muito.” A cabeleireira Débora Bispo Sutton e o pai, o engenheiro Peter Sutton, que têm o costume de fazer compras no sábado, também separaram parte da verba para fazer uma doação. “Temos de pensar nas pessoas que estão em situações piores que a nossa, que não têm recurso”, defende Peter.
 
Fonte: Portal Uai
Foto: Beto Novaes