De acordo com pesquisa realizada pela Shopper Experience, 66% das decisões de compra nos lares brasileiros são tomadas por  mulheres, que movimentam cerca de R$ 1,3 trilhão por ano. Entre as decisões de consumo que têm impacto nas compras familiares estão alimentação, plano de saúde, vestimenta e educação.

O estudo mostra que o nível de exigência dessa nova mulher é bem alto. A insatisfação com produtos e serviços é maior entre as consumidoras do que entre os homens. A pesquisa aponta que essa insatisfação alcança patamares elevados pela própria natureza da mulher. Quando compra um produto alimentício para os filhos, por exemplo, se a marca não cumprir o que promete, essa consumidora vai até as últimas instâncias para reclamar e fazer valer os seus direitos. Além disso, o alto poder influenciador entre amigos, familiares e nas redes sociais pode comprometer a imagem das marcas.

Atendimento é diferencial

A pesquisa também analisou a percepção do consumidor moderno no ponto de venda. Uma das observações que chamou a atenção foi o comportamento de shoppers das classes C e D em uma rede de supermercados voltada à baixa renda, instalada no Jardim Ângela (zona sul de São Paulo). A loja oferece produtos mais caros do que os cobrados por uma quitanda próxima e, mesmo assim, os consumidores preferiam pagar mais.

Segundo os analistas do estudo, os entrevistados revelaram que, embora a rede venda mais caro, o atendimento era especial; os atendentes sabiam os nomes dos clientes e distribuíam doces gratuitos para as crianças. Na prática, o cliente é conquistado por sutilezas e o valor mais caro se torna justificável. Situação que confirma que um bom atendimento não é um diferencial valorizado apenas pelas classes A e B.

Fonte: Supermercado Moderno