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28/04/2011 07:53:31 - Consumo das famílias deve crescer, mas em ritmo menor

Essa é a avaliação apresentada por Guido Mantega durante a reunião do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico). O ministro da Fazenda apresentou uma expectativa de crescimento do consumo neste ano de 5,6% - índice inferior aos 7% registrados em 2010.

Para atingir uma de suas principais metas, o controle da inflação, o Governo Federal pretende controlar os gastos dos consumidores. De acordo com Mantega, é preciso reduzir a expansão do crédito e moderar o crescimento da demanda pela moeda brasileira. No entanto, os investimentos devem ser mantidos. “Reduzimos a expansão do crédito sem matar a galinha dos ovos de ouro”, explicou o ministro.

O aumento no preço dos alimentos, por exemplo, já afeta a lista de compras das classes mais baixas. Segundo o economista Heron do Carmo, o consumidor percebe a inflação de duas formas: nos gastos mais correntes, como comida e combustíveis, ou nos reajustes pontuais, como aluguel e plano de saúde. A constatação do impacto da variação de preços no orçamento faz com que as pessoas abram mão de gastos considerados supérfluos.

“Isso vale para as classes baixas e médias. As compras do dia a dia passam a mensagem inflacionária assim que se perde a referência de preços. A dona de casa percebe isso ao sair do supermercado levando menos produtos do que julgava poder comprar com certa quantia em dinheiro”, acrescenta o economista.

No entanto, mesmo coma previsão de queda, a perspectiva de crescimento do consumo das famílias ainda está em alto patamar, tomando por base percentuais de anos anteriores. Em 2003, esse consumo caiu 0,8%. A partir do ano seguinte, voltou a crescer até 2007, quando avançou 6,1%.

 

Fonte: Supermercado Moderno