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19/04/2011 09:16:28 - Consumidor planeja suas compras

Pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio Minas), com o objetivo de identificar o comportamento dos consumidores no que diz respeito ao controle das finanças pessoais, mostra que 85,4% dos entrevistados planejam suas compras e tentam controlar os gastos. Porém, desse total, 14,6% admitem que não conseguem colocar o plano em prática.

Segundo a coordenadora do Departamento de Economia da entidade, Silvânia de Araújo, o resultado pode ser avaliado sob dois aspectos. "Em primeiro lugar, aponta pontos positivos, já que evidencia uma preocupação do consumidor em controlar seu orçamento e evitar o endividamento. Por outro lado, o fato de a pessoa colocar no papel suas contas indica que ela já está em situação de endividamento", explicou.

O mesmo levantamento revelou que as compras por impulso ainda são feitas por 53,8% dos entrevistados, o que mostra, de acordo com Silvânia de Araújo, que o acesso facilitado ao crédito muda o comportamento dos consumidores. Conforme ela, as pessoas adquirem o que não planejam e para isso utilizam as várias formas disponíveis de financiamento.

Entre os consultados pela Fecomércio Minas, menos da metade (46,2%) afirmou resistir às tentações de consumo, enquanto 39,2% responderam que não têm o hábito de realizar planejamento financeiro.

Para 58,2% dos consumidores, o cartão de crédito é a principal forma de pagamento, o cartão próprio da loja é o meio usado por 11,2% e o cheque especial por 6,8%. Entre os que utilizam o "dinheiro de plástico", o parcelamento é a maneira preferida de financiamento para 64,9% dos consultados pela entidade.

A pesquisa apontou também que 91,2% pagariam à vista ou com cartão de débito caso o lojista oferecesse desconto. "Esse é um indicativo importante para o empresário, que precisa se capitalizar e reforçar o seu caixa, além de fugir do peso das taxas cobradas pelas administradoras de cartão de crédito", afirmou a economista.


Despesas - Os consumidores foram sondados ainda sobre quais as despesas correntes que mais pesam no orçamento. Para 26,4% deles, os gastos com água são os que mais pesam no bolso. E o item alimentação/supermercados foi citado por 23,1%. Para 20,7% das pessoas, a principal despesa é com energia elétrica e 12% dos entrevistados citaram a telefonia fixa.

A pesquisa também procurou saber quais as principais formas utilizadas para gerenciar o desequilíbrio orçamentário. O corte de itens supérfluos foi a maneira apontada por 34,1%. Deixar de pagar alguma conta ou prestação atrasada foi a opção de 19,5% dos consumidores. Outros 19% disseram usar recursos da poupança para quitar dívidas e 16,4% revelaram recorrer a empréstimos de familiares e pessoas próximas.

"? interessante observar que o não pagamento de contas é um recurso bastante utilizado. Ao mesmo tempo em que mostra uma preocupação com o controle orçamentário, demonstra a disposição em deixar de pagar uma conta e já comprometer parte da receita futura", analisou Silvânia de Araújo.

 

Fonte: Amis