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06/04/2011 14:18:35 - Vendas do varejo crescem 4,7% em BH

Apesar de registrar queda de 1,9% nas vendas em fevereiro em relação a janeiro, o comércio varejista da capital mineira teve incremento de 4,7% no comparativo com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, o desempenho foi igualmente positivo, com 5,9% de acréscimo.

No comparativo com fevereiro de 2010, os segmentos que apresentaram maior crescimento foram supermercados e produtos alimentícios, com 15,6%. Em seguida, tecidos, vestuário, armarinho e calçados, com 9,7%. O ramo de papelaria e livraria registrou aumento de 9,5% nas vendas, no mesmo período. Já os produtos farmacêuticos tiveram acréscimo de 7,8%.

Ferragens, material elétrico e de construção também figuram na lista, com elevação de 5,6% nas operações, e artigos diversos - que incluem acessórios em couro, brinquedos, ótica, caça, pesca, material esportivo, material fotográfico, computadores e periféricos e, ainda, artefatos de borracha - obtiveram resultado superior em 1,9%.

Os setores que apresentaram crescimento no comparativo entre fevereiro e janeiro foram papelarias e livrarias, com 15%; vestuário, tecidos, armarinho e calçados, com índice de 9%. Ferragens, material elétrico e de construção também registraram maior procura, com 1,7% a mais de vendas. Produtos farmacêuticos fecharam o período com alta de 1,2% nas operações, euquanto veículos novos e usados tiveram elevação de 0,5%.

Esses são os dados conclusivos da pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) relativa à performance do comércio varejista da Capital em fevereiro. De acordo com o presidente da entidade, Bruno Falci, a retração nas vendas do segundo mês do ano ante janeiro não é novidade para os comerciantes. "Nesse mês, mais curto que os outros, os consumidores têm menos recursos disponíveis para fazer compras, pois assumiram dívidas no final do ano, em função do Natal, e tiveram compromissos obrigatórios a quitar em janeiro, como matrículas e compras de material escolar e, ainda, o pagamento do IPVA e IPTU", destaca.

A queda da performance do setor em fevereiro não abalou a confiança dos comerciantes da capital mineira em relação a 2011. A previsão de crescimento é superior à inflação projetada para o período, "para valer a pena". De acordo com o dirigente, as medidas adotadas pelo governo federal para conter a oferta de crédito e frear o consumo ainda não foram efetivamente percebidas pelos consumidores da capital mineira. "Nessa hora, o que é considerado pelo consumidor é se a parcela cabe no seu orçamento mensal", avalia.

Ainda conforme Falci, mesmo que as medidas do governo para controlar o consumo ainda não tenham causado efeito negativo sobre as vendas, o comerciante deve ficar atento para o movimento do mercado nos próximos meses. Da mesma forma, cabe também às empresas do segmento a tarefa de proteger-se do "fantasma" da inadimplência e dos maus pagadores, seja consultando informações sobre o consumidor ou mesmo avaliando a concessão e as condições de crédito para assegurar o recebimento do valor devido. "Primeiro a pessoa compra e só depois pensa se vai pagar e como vai fazê-lo", exemplifica.

 

Fonte: Amis