A campanha educativa Sacola Plástica Nunca Mais busca orientar a população sobre as melhores alternativas para a substituição das sacolas plásticas descartáveis e incentiva a mudança de comportamento em relação ao uso de produtos descartáveis.
Com a nova legislação, os pontos de varejo (padarias, supermercados, lojas, drogarias, entre outros) irão incentivar o uso de alternativas sustentáveis como carrinhos, caixas de papelão, sacolas recicladas, sacolas retornáveis (ou ecobags) de tecido, TNT, palha, ráfia e outros.
Para estimular a mudança de hábito na população, a campanha produzirá um modelo de sacola retornável que será vendida a R$ 1,98 (preço de custo) a unidade nos pontos de varejo participantes da campanha. Haverá também outros modelos de tamanhos, preços e materiais diferentes, mas o de R$ 1,98 será o mais barato e no tamanho considerado como o de maior uso.
Os consumidores também terão como alternativa as sacolas descartáveis compostáveis. Ainda novidade para o consumidor de Belo Horizonte, se assemelham com a atual produzida de plástico, porém a matéria-prima principal é o amido de milho.
Por ser fabricada com o uso de material orgânico, a sua decomposição ocorre em até 180 dias, podendo servir de adubo para o solo. Assim como a sacola retornável, a compostável estará à venda no comércio varejista, ao valor fixo de R$ 0,19 a unidade, a preço de custo. A cobrança tem como um dos principais objetivos desestimular o uso de sacolas descartáveis, mesmo que sejam compostáveis. Ao mesmo tempo, faz justiça aos consumidores que utilizarem as sacolas retornáveis.
Oxidegradável proibida - É importante lembrar que a lei municipal em implantação via campanha a partir de 1º. de março e de fiscalização punitiva prevista 18 de abril proíbe o uso de qualquer sacola plástica descartável que não seja compostável.
Assim, a sacola oxidegradável (às vezes conhecida também por oxibiodegradável), por ser feita exclusivamente a partir da química do petróleo, portanto não compostável, está proibida. Do mesmo modo, a sacola plástica tradicional, também feita exclusivamente a partir do petróleo.
Conscientização - Dentro das ações do projeto, está prevista uma grande campanha de conscientização que começa 13 de março nos pontos de venda das entidades associadas e segue até 18 de abril - quando terá início a fiscalização punitiva da lei e a eliminação do uso das sacolas plásticas convencionais no varejo.
Os consumidores terão acesso a panfletos explicativos, publicidade em jornais, revistas, TV e rádio. Haverá também treinamento dos atendentes do varejo - o contato direto com os consumidores - para que eles estejam aptos a esclarecer a população.
"Por mais de 25 anos adotamos a sacola plástica como a principal ferramenta de transporte de mercadorias adquiridas no varejo Essas embalagens demoram até 400 anos para se decompor no meio ambiente, além de poluí-lo. Teremos de mudar nossos velhos hábitos. Não será fácil, a princípio, mas o planeta agradecerá nosso esforço", destaca o coordenador. (Departamento de Comunicação da AMIS)
Fonte: Amis