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22/08/2009 17:45:50 - Bebida energética mais barata entra na lista de compras, diz pesquisa

Sexta à noite no supermercado. Pelo movimento dos caixas, deve ser um bom programa. Cheio, o carrinho da consultora de RH Patrícia Rosado funciona como termômetro. "Não senti muito o efeito dessa crise, não. Acho que assim, passou muito sutil", afirma Patrícia.

A crise se manteve longe das gôndolas no primeiro semestre. O volume de vendas de alimentos, bebidas, produtos de higiene e limpeza aumentou 1,7% em relação aos primeiros seis meses do ano passado.

Lideraram o crescimento bebida energética, água mineral, leite em pó e iogurte. Todos eles ficaram mais baratos no período. Uma prova de que preço baixo atrai o consumidor.

Em seis meses, o iogurte, que já virou símbolo de melhora do padrão de consumo, entrou no carrinho de mais 1 milhão e 300 mil famílias brasileiras. "Sempre que dá eu compro bastante assim, duas, três cartelas. Minha filha gosta. Ela é pequena, e está em promoção", diz a camareira Maria Santana.

Já no caso dos populares arroz e açúcar, o movimento foi oposto. Os preços na prateleira subiram até 22% e as vendas despencaram. "O dinheiro não dá para comprar a mesma quantidade de antes", afirma a auxiliar de costura Ângela Pereira.

Os produtos da cesta básica subiram bem mais do que a média, de acordo com a pesquisa da Nielsen. Isso pesa principalmente no bolso de quem ganha menos. Apesar de também ter sido atingida, a classe C continua sendo a locomotiva do consumo.

Ela puxou o crescimento de sabonetes e desodorantes, que passaram a ser mais consumidos por 2,5 milhões de famílias. Com inflação e renda estáveis e a melhora no mercado de trabalho, o consumidor brasileiro foi menos prejudicado do que o de outros países. "O Brasil demorou a entrar na crise e certamente já está sendo o primeiro a sair. O consumo vai muito bem, obrigado", diz a diretora de comunicação da Nielsen, Eliane Dal Colleto.

Fonte: G1