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22/02/2011 09:16:41 - Consumidor procura "carne de segunda"

São Paulo. A queda do preço da carne no atacado demora para chegar ao varejo, o que começa a provocar a migração do consumo de itens mais nobres de carnes, nos diversos pontos de venda, para os cortes considerados de "segunda".


O quilo da picanha, que em meados de novembro era vendido pelos frigoríficos por R$ 30, em janeiro foi comercializado por R$ 19, queda de 37%, de acordo com levantamento da Scot Consultoria.


O valor do filé mignon, por sua vez, caiu 42% no mesmo período na saída dos frigoríficos, de R$ 32 para R$ 18,50. Nas gôndolas, no entanto, o preço continuou nas alturas.


Em janeiro, a picanha ainda estava 10% mais cara do que em novembro de 2010 e o filé mignon era vendido por um valor 9% maior na mesma comparação, segundo dados do IPC-S, da Fundação Getulio Vargas (FGV). "O varejo não reduziu os preços na mesma proporção que os frigoríficos. Os valores não caíram a ponto de estimular o consumo", afirma o consultor de mercado da Scot, Alex Lopes.


Diante do alto valor dos cortes de traseiro, considerados os mais nobres, crescem as vendas de cortes de dianteiro, mais conhecidos como "carne de segunda". Na segunda semana deste mês, o quilo do acém, um dos cortes de dianteiro, foi vendido a R$ 7,41 pelos frigoríficos, em média, com alta de 13% em relação a igual período de janeiro. A paleta bovina também subiu (13%) na mesma comparação.


Na última semana, os frigoríficos vendiam o filé mignon por R$ 16,55 o quilo, com retração de 11%, enquanto o quilo da picanha baixou 8%.

Fonte: O Tempo