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11/01/2011 12:00:10 - Chuva deixa hortifrútis mais caros

Folhosas, verduras e até frutas, que tradicionalmente ficam mais baratas durante o verão, ficaram, em média, 50% mais caras neste mês em relação a 2010, devido ao período chuvoso, de acordo com feirantes e proprietários de sacolões. Com a chuva, há dificuldade de colheita e mais perdas por causa do excesso de umidade e o surgimento de fungos.

Na Central de Abastecimento de Minas Gerais (CeasaMinas), a caixa de 22 kg do tomate, que era vendida por R$ 12,32 em novembro, estava custando R$ 38 na sexta-feira (7), reajuste de mais de 200%. A caixa de 25 kg de repolho, que custava R$ 8,75, é vendida por R$ 11, aumento de 25,71%. Até a caixa de 8 kg do mamão Havaí, encontrado há R$ 8,96 no fim do ano passado, é comercializada por R$ 15 atualmente.

Os reflexos estão nas bancas dos sacolões e nas gôndolas dos supermercados. Folhosas, que antes eram encontradas por R$ 0,75 a peça, são vendidas por R$ 1,50. O quilo do tomate, comercializado a R$ 1,50, chega a R$ 3,50.

De acordo com o feirante Osmar Silva, é difícil não repassar o aumento dos produtos para os clientes. “A produção cai. Muita gente procura e como temos pouco produto, o preço aumenta e fica difícil de trabalhar”, disse.

A dona de casa Graziela Cecconi substituiu os brócolis, encontrados a R$ 3,90, cerca de R$ 1 mais caros do que mês passado, por hortaliças diferentes, embora aqueles fossem a sua preferida. “Gosto de brócolis, mas pelo preço alto e dificuldade de achar, escolho outras”, afirmou.

Cliente assíduo da feira da avenida Monsenhor Eduardo, Ricardo Caetano não deixou de comprar a alface ontem, apesar de estar R$ 0,50 mais cara. “Verdura é essencial, não dá para parar de consumir”, afirmou.

Qualidade dos produtos é comprometida

O período chuvoso compromete a aparência e a qualidade dos hortifrútis, até mesmo dos produtos da época. Em feiras, supermercados e sacolões, é comum encontrar as verduras menos vistosas e murchas. De acordo com o feirante Maurício Gonçalves, os produtores encontram dificuldades nesta época para colher e as perdas são maiores. O tomate, por exemplo, é prejudicado por um fungo que se prolifera com mais facilidade com a umidade e abre buracos na fruta. Segundo o feirante Maurício Gonçalves, 30% da caixa de tomates que comprou já está perdida. “O tomate não fica muito vistoso”, disse o engenheiro Mauri Santos.

No sacolão, preços altos e mercadorias menos atrativas surpreendem os clientes. “Chego a assustar um pouco quando passo o cartão”, afirmou o analista de telecomunicações Anderson Alvarenga, que realiza as compras para a esposa e notou o aumento geral nos preços. “Os clientes reclamam do tamanho e do aspecto do tomate e da alface, mas não podemos fazer nada”, afirmou Gonçalves.

CEASA

Alho (cx 10 kg)
Novembro R$ 55,1
Janeiro R$ 75

Cenoura (cx 22 kg)
Novembro R$ 10,34
Janeiro R$ 24

Chuchu (cx 22 kg)
Novembro R$ 12,76
Janeiro R$ 19

Repolho (cx 25 kg)
Novembro R$ 8,75
Janeiro R$ 11

Tomate (cx 22 kg)
Novembro R$ 12,32
Janeiro R$ 38

PREÇOS/kg (janeiro)

Feira

Chicória – R$ 1
Almeirão – R$ 1
Couve – R$ 1,50
Rúcula – R$ 2
Tomate – R$ 3,50
Cebola – R$ 1,99
Batata – R$ 1,99
Cenoura – R$ 1,99
Pimentão verde – R$ 1 cd
Agrião – R$ 3

Sacolão

Chicória – R$ 0,95
Batata – R$ 1,49
Rúcula – R$ 1,75
Rabanete – R$ 1,75
Agrião – R$ 2,95
Alface crespa – R$ 1,50
Alface lisa – R$ 1,80
Almeirão – R$ 0,95
Brócolis – R$ 3,90
Tomate – R$ 3,50

Fonte: Jornal Correio