RIO - Novas bebidas prometem ajudar a atenuar o calor dos próximos meses. Refrigerantes, sucos, energéticos, drinques e até chope são a aposta da indústria e do varejo para o verão. Um investimento que, segundo especialistas, ganha mais espaço no orçamento das famílias com o avanço da renda e da expansão da classe média brasileira. Que, aliás, paga mais para matar a sua sede: no ano, as bebidas ficaram 4,46% mais caras. Só o preço do refrigerante subiu 6,84% e o de algumas bebidas alcoólicas, 7,86%.

A Linha Sollys, marca de bebida à base de soja da Nestlé, aproveita a chegada do verão para apresentar seus novos sabores - manga, maracujá e morango (preço sugerido de R$ 2,69). Já a Coca-Cola lança mais opções do hidrotônico i9, de uva verde e maracujá (preço médio de R$ 2,37). É mais um dos investimentos da Coca-Cola em bebidas não-alcoólicas (águas, chás, refrigerantes, sucos, energéticos, hidrotônicos e lácteos, com uma linha de mais de 150 produtos). Em 2010, a companhia deve encerrar com investimentos acima de R$ 2 bilhões no setor. Investimentos que fazem sentido. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (Abir), a produção de bebidas sem álcool deve crescer 2,7% em 2010 no país, encerrando o ano com mais de 37 bilhões de litros.

A marca Do Bem, que oferece sucos sem conservantes, traz em janeiro água de coco. O produto chegará com exclusividade ao Zona Sul por R$ 6,99.

- A água de coco Do Bem será a primeira do mercado a trazer em caixinhas somente água de coco natural, sem adição de conservantes e aditivos químicos. O esperado com a água de coco é R$ 600 mil mensais todo o verão - diz Andreia Martinz, da Do Bem, acrescentando que a novidade também chegará às praças de São Paulo e Santa Catarina.

Fonte: O Globo