Os comerciantes brasileiros estão bastante otimistas em relação às vendas deste Natal. Uma pesquisa da Serasa Experian divulgada nesta quarta-feira mostra que 69% dos varejistas esperam um faturamento maior do que o do ano passado. É o maior porcentual já registrado desde o início da sondagem, em 2005. Para se ter uma ideia, no Natal de 2009 o total de otimistas chegava a 53%.

O crescimento médio esperado pelo setor é de 10,5%. Os empresários das grandes companhias de varejo são os mais otimistas: 87% deles acreditam que as vendas vão aumentar neste ano. Já entre os entrevistados que conduzem médias empresas, a parcela chega a 77%. Nas pequenas empresas, 67% esperam faturar mais neste Natal.

Na análise por região, o Nordeste conta com a maior parte de varejistas otimistas com o Natal (81%). Os varejistas do Norte, Sudeste e Sul aparecem com 68% cada. O Centro-Oeste tem 57% de seus empresários do setor acreditando em um Natal melhor do que o de 2009.

Presentes mais oferecidos - Para 30% dos varejistas entrevistados, roupas, sapatos e acessórios devem ser os presentes campeões de venda. Outros 23% apostam nos celulares e 20%, nos aparelhos eletrônicos. Os brinquedos são apontados como prováveis campeões por 9% dos comerciantes e os eletrodomésticos, por 7%. Perfumaria e cosméticos aparecem na sequência, citados por 4% dos empresários. Em seguida estão cesta de Natal e produtos da época (2%); computador e impressora (1%); bebidas (1%); CD´s, livros e DVD´s (1%) e outros (2%).

Compras - Os gastos médios com os presentes serão de até 50 reais para 33% dos entrevistados; de 51 reais a 100 reais para 34% dos varejistas; de 101 reais a 200 reais para 18% dos empresários; de 201 reais a 300 reais para 8%; de 301 reais a 500 reais para 4% e acima de 500 reais para 3%.

Meios de pagamento - As compras à vista serão feitas 36% em dinheiro; 25% em cartão de crédito; 19% em cartão de débito; 16% em cheque; 3% em cartão da própria loja e 1% outros. As vendas a prazo serão compostas por: 46% cartão de crédito parcelado; 29% cheque pré-datado; 16% financiamento ou crediário; 5% cartão de débito parcelado; 3% cartão da própria loja parcelado e 1% outros.

Fonte: Veja