Na escolha de verduras ou frutas, nem sempre a primeira que o consumidor pega é a que ele vai levar para casa. Além disso, para organizar a prateleira o funcionário do supermercado tem que manipular os produtos. Hábitos que passaram a ser motivo de preocupação depois do surgimento da nova gripe.
“A gente fica com medo, mas tem que vir assim mesmo”, admite o caseiro Sérgio Rodrigues. “Eu sempre lavo bens as frutas e também procuro lavar as mãos”, diz a nutricionista Mara Salete. “A gente sabe que não vai ter álcool em gel, mas poderia ter uma pia com sabonete líquido”, sugere a dona de casa Gláucia Souza.
O vírus sobrevive, em média, 12 horas no meio ambiente. Por isso, a preocupação de algumas pessoas em tocar, por exemplo, num produto no supermercado. Mas será que isso realmente representa risco?
“A gente não sabe quem está infectado com o vírus. Então, vem a preocupação de ter que chegar perto de todo mundo”, diz Sérgio.
“Locais arejados, com bastante circulação de ar, e onde as pessoas estão mais distantes umas das outras, não representam risco. Representa risco o local fechado e com pessoas muito próximas umas das outras: ônibus lotado, metrô, cinema”, diz o infectologista Henrique Marconi Pinhati.
Mas, segundo ele, há uma prática que deve sempre ser adotada. “A dica de sempre é: lave suas mãos”, afirma Henrique Pinhati.
Fonte: G1