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22/11/2010 08:13:10 - Tecnologia ainda é para poucos no varejo brasileiro

Em pesquisa anual realizada pela Bematech para identificar o perfil do pequeno e médio varejo no Brasil, os resultados apontaram que apenas 1/3 do mercado varejista têm algum tipo de automação comercial. A pesquisa impôs, como nível mínimo de automação, a presença de um computador, de uma impressora fiscal e de algum software de gestão.

Assim, de acordo com esse levantamento, dos cerca de 1,5 milhão de estabelecimentos cadastrados no Ministério do Trabalho dentro de alguma atividade varejista, cerca de 600 mil estabelecimentos não utilizam nenhuma tecnologia em seu ponto de venda.

O interesse do varejo independente em aderir a ferramentas de automação comercial cresce aos poucos, principalmente quando se observa as experiências da concorrência, mas, na busca pelas vantagens da automação, ainda prevalece uma adesão mais passiva.

Rodrigo Rasera, diretor de Marketing e Novos Negócios da Bematech, explica que “é comum que os varejistas iniciem esse processo de automação a partir da abordagem de alguém do ramo ou, ainda para prestar contas ao Fisco”.

A pressão regulatória foi, por muito tempo, a principal responsável pela adoção de certas ferramentas, como a obrigatoriedade de impressoras fiscais e, mais recentemente, a impositiva presença de meios de pagamento eletrônicos, regras de mercado que empurram o empresário para que ele adote, pelo menos, os níveis básicos de automação.

"Apesar disso, os lojistas vão percebendo que os benefícios se sobressaem à fiscalização, e hoje o varejista tende a adotar tecnologias que visem mais a melhorar a gestão do que ceder a pressões regulatórias", diz Rasera.

Esse aspecto também aparece na pesquisa da Bematech. A facilidade na gestão do dia a dia do negócio é o benefício mais valorizado entre as empresas que adotam automação (49,2%), enquanto, entre as que não estão automatizadas, a expectativa de melhorar o atendimento ao cliente é o benefício que se sobressai (54%).

Fonte: Covergência Digital