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18/11/2010 14:36:55 - Supermercados mineiros: sete anos seguidos de crescimento

Assim como a economia do Estado, o autosserviço mineiro não tem do que se queixar. O setor tem aumentado as vendas, o número de lojas e a produtividade. Segundo dados da Amis, associação que reúne os supermercadistas de Minas Gerais, o setor elevou o faturamento de R$ 10 bilhões em 2003 para R$ 12,3 bilhões no ano passado, num crescimento ininterrupto. A previsão é faturar, pelo menos, R$ 13,1 bilhões neste ano. Em mesmas lojas, o avanço também tem sido considerável. Descontada a inflação, as vendas aumentaram 5,9% em 2007, 9% em 2008 e outros 5,5% em 2009.

Além da conjuntura favorável, o Estado tem se beneficiado, assim como outras regiões do País, dos programas sociais do governo. O bolsa-família, por exemplo, trouxe para o mercado de consumo milhões de pessoas.

Minas continua uma região de grandes desigualdades (como todo o Brasil), mas mesmo nas áreas mais pobres se observa a ascensão da baixa renda à condição de classe média. Lojas independentes, que atuam nas periferias das cidades, e redes posicionadas para atender a baixa renda têm se beneficiado desse aumento de poder de compra.

Nas áreas mais abastadas, super e hipermercados também encontram razões para comemorar. As lojas dirigidas às classes A e B não só elevam o tíquete médio como melhoram a rentabilidade com vendas de produtos de maior valor e de seções gourmet, como creperias.

Esse cenário favorável é uma das razões que explicam a produtividade do autosserviço mineiro em vendas por metro quadrado – a maior do País. Dados do Relatório Anual de Supermercado Moderno mostram que Minas fatura R$ 17.434 m²/ano, enquanto o Brasil contabiliza uma média R$ 13.932 m². Ou seja, nada menos do que 25% mais.

Os ganhos financiam o espírito empreendedor do mineiro, que não para de investir em novas lojas e reformas – de R$ 100 milhões em 2003 para estimados R$ 200 milhões em 2010, o maior desembolso dos últimos sete anos.

Não é à toa, portanto, que Minas aumentou sua participação nas vendas do autosserviço brasileiro. Em 2008, respondia por 8% do faturamento e, no ano passado, subiu para 8,5%, segundo a Abras (Associação Brasileira de Supermercados). A alta de 0,5 ponto percentual pode parecer pouco, mas não é. No mesmo período, 20 Estados perderam participação ou estacionaram. Entre eles, o Rio Grande do Sul, vice-líder do varejo nacional, que recuou de 10,7% para 9,7%, e Bahia, cuja queda  foi de 6,8% para 6,4%.

Minas Gerais, portanto, está no roteiro de quem sonha com crescimento, suspira por oportunidades e comemora bons resultados.

Fonte: Supermercado Moderno