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26/10/2010 09:37:49 - Planejamento tributário para varejistas: o desafio do dia a dia

Andando por um shopping, dificilmente as pessoas compreendem a dimensão da luta destes contribuintes em se manter em funcionamento. Em um país em que a carga tributária está entre 35 e 40% do Produto Interno Bruto (PIB), se não houver um planejamento das ações, o destino é sempre fechar as portas.

Atualmente, os empresários estão cada vez mais conscientes de que o planejamento tributário, com o devido acompanhamento de profissionais da área contábil, é a mais eficaz ferramenta para a manutenção de suas atividades, aliada a bons investimentos e estrutura.

Para ser bem direto, o planejamento tributário nada mais é do que a forma, dentro da legalidade, de procurar reduzir o gasto com impostos e, como consequência natural, melhorar a competitividade.

No Brasil existem mais de 80 tipos de tributos e contribuições e, o que é pior, a cada dia alteram-se sem mais nem menos todas as regras que os regem. Um dispositivo hoje em vigor pode ser mudado, aperfeiçoado e até extinto de uma hora para outra.

Essas alterações criam um oceano de situações que, se não cumpridas, geram ônus e inúmeros problemas aos lojistas. Diante dessa situação, a presença do profissional contábil devidamente preparado para determinadas mudanças se torna fundamental.

Temos hoje três formas de apuração do imposto de renda com seus reflexos na esfera federal e estadual: o lucro real, que como o nome mesmo diz, tributa-se sobre o resultado apurado em balanço; o lucro presumido, em que se oferece à tributação o faturamento trimestral; e o simples nacional, onde a receita mensal dos últimos doze meses serve de parâmetro para aplicação da faixa de alíquota. Por exemplo, o ICMS – imposto estadual – pode ser reduzido de 18% para, no mínimo de 1,25%, e no máximo 3,95%, no caso do regime simplificado.

Para um bom desempenho tributário, a empresa, com auxilio de profissionais contábeis, deve analisar as características de seu empreendimento e enquadrar numa das três formas citadas. Para as empresas com faturamento até R$ 2.400.000,00 por ano, o simples nacional é a melhor opção, principalmente na área do comércio, pois todos os principais impostos são pulverizados e unidos em uma só alíquota.

Em outras situações, a apuração pelo Lucro Real é mais vantajosa, ou o Lucro Presumido pode ser a alternativa mais correta. Mas sem tratamento adequado da tributação, qualquer empreendimento pode estar fadado ao fracasso.

O planejamento tributário é o tópico mais importante do negócio. É o campo em que a vida ou a morte da empresa são determinadas, ou seja, é o caminho da sobrevivência ou falência. Portanto, a empresa deve examinar com detalhada atenção esse assunto antes de buscar seus objetivos.

Para uma escolha correta, a presença do profissional contábil, que maneja as ferramentas do dia a dia, é imprescindível, pois somente com devida revisão, análise dos custos e conclusões bem alicerçadas pode o empresário ficar tranquilo e fazer o que se propõe: ter seus lucros, gerar empregos e satisfação aos consumidores, além de contribuir para o bem da sociedade.

Com uma base sólida no planejamento tributário, o dilema dos tributos deixa de ser um pesadelo e passa a ser rotina cartesiana, ferramenta imprescindível no caminho para o futuro e na continuidade saudável; cumprindo assim, a função social da empresa.

 

Fonte: No Varejo