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26/10/2010 09:34:55 - Varejo vende 7,9% mais em setembro

O consumo no varejo em setembro teve aumento de 7,9% em comparação ao mesmo período de 2009, segundo pesquisa realizada pelo IDV (Instituto de Desenvolvimento do Varejo) com os 35 maiores varejistas do País. O índice supera ligeiramente a última previsão feita pela entidade e que previa elevação de 7,4%.

"Houve melhora em relação ao esperado, mas nada tão grande. Isso mostra que existe otimismo para o setor, mas também cautela por parte dos clientes", avalia a diretora executiva do IDV, Fabíola Xavier.

Entre os itens com maior vendagem e que puxaram o ritmo no mês de setembro, a executiva aponta para os bens duráveis - como eletrodomésticos -, além de computadores e material de construção, com margem de crescimento superior a 10%. "O interessante é que sentimos aumento do consumo, mas os clientes estão pesquisando mais preços, estudando mais para comprar os itens", diz Fabíola.

Setores de bens semi-duráveis, como vestuário e livraria, apresentam vendas dentro da média, enquanto que o segmento de bens não-duráveis (alimentação fora do lar, super e hipermercados e farmácias) registraram as menores taxas, inferiores à média geral.

Os resultados explicam-se em função da economia atual, que segue favorável e sem perspectiva de alterações. Em agosto,por exemplo, a taxa de juros ao consumidor final foi de 39,9%, a menor registrada pelo Banco Central, e a taxa de desemprego medida pelo IBGE foi de 6,7%.

Além dessas razões, a confiança do consumidor também apresentou índice recorde, a maior já verificada pela Fundação Getulio Vargas desde setembro de 2005.

OTIMISMO
O bom momento do varejo nestes últimos meses - que registraram média de crescimento na casa dos 7% neste segundo semestre - animou o setor para esperar boas vendas no fim do ano, amparado pelo 13º salário e pelas férias.

De acordo com Fabíola, a expectativa da entidade é de que o crescimento seja de 7,7% em relação ao ano anterior, no entanto, as vendas do mês de novembro serão o principal termomêtro. "As informações das empresas serão mais precisas em novembro e poderemos verificar se a estimativa está correta", conta.

Em outubro, a expectativa é que se atinja taxa de crescimento de 7,7% em relação a igual mês do ano anterior. Em novembro, o número sobe para 7,9%. No ano, a previsão é de que a média de consumo seja de 7,1%, a maior da série histórica.

Fonte: Diário do Grande ABC