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25/10/2010 10:19:22 - Setor de consumo terá o melhor resultado do terceiro trimestre

SÃO PAULO - A partir desta semana as empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) passam a divulgar os balanços do terceiro trimestre deste ano. O setor de destaque, segundo analistas consultados pelo DCI, será o voltado ao consumo, principalmente ligado à demanda interna, graças ao forte crescimento econômico do País. Por outro lado, setores exportadores, como a siderurgia, devem apresentar quedas no período comparado ao trimestre anterior, por causa de valorização do real frente ao dólar.

O analista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, comenta que "na média", a maioria das empresas devem apresentar resultados positivos. "A demanda interna deve ajudar no faturamento das empresas", analisa.

Na opinião do analista, bancos e companhias ligadas ao consumo terão os melhores resultados. "No caso dos bancos, em média o terceiro trimestre vai mostrar valores similares ou superiores ao trimestre passado [segundo trimestre]. Isto porque se nota um aumento na demanda por crédito e melhora do rendimento da população", explica. Ele cita como exemplo de instituição financeira que deve apresentar bons lucros o Bradesco, mas não aponta previsões. "Esse banco é voltado para a classe B, C e D que tiveram recuperação de renda e por isso deve ter destaque", diz. De acordo com a SLW, o preço atual das ações do Bradesco é de R$ 35,30 e eles esperam que até o final do ano (preço-alvo) seja de R$ 40,40. A recomendação da corretora é de compra.

"No caso das empresas ligadas ao consumo de alimentos, bebidas, varejo ou serviços em geral tiveram bons resultados no trimestre passado." No caso do Pão de Açúcar, por exemplo, a SLW recomenda a compra da ação, cujo valor atual é de R$ 62,40 e o preço-alvo é de R$ 80,18. Outros exemplos que o analista cita são ações de empresas que devem gerar lucros positivos, com recomendação de manutenção do papel: a ação da BR Foods que está a R$ 24,57 deve ficar a R$ 29,60; e a ação das Lojas Renner fechou ontem em R$ 62,94 e o preço-alvo é de R$ 68. Os balanços da BrasilFoods, das Lojas Renner e do Pão de Açúcar estão previstos para serem divulgado nos dias 28 de outubro, 11 e 12 de novembro, respectivamente.

O economista da Korus Investimentos, Marcelo de Faro, ao citar os números do departamento de analistas da consultoria, também afirma que os setores bancário e de consumo terão o destaque mais positivo do terceiro trimestre. "Voltado para a economia doméstica, pelo aumento do crédito e somado ao avanço do emprego formal no País, estes setores devem ter os melhores resultados de um modo geral", avalia. Apesar do departamento da Korus estar a revisar o preço-alvo da maioria das empresas listadas na Bolsa, Faro cita dois exemplos que a equipe acredita em crescimento dos números do balanço: Itaú Unibanco e a OGX. Segundo a SLW, no caso da primeira, a ação atual é de R$ 42,01 e o preço-alvo é de R$ 48,39. A recomendação é de compra do papel. Pedro Galdi também prevê que o faturamento do setor de construção deve vir bastante alto comparado ao anterior, por isso o analista endossa que empresas como a OGX deve apresentar bons números.

Ambos os analistas também esperam que a Vale tenha resultados positivos no terceiro trimestre, mesmo com a valorização do real, que prejudica as exportações. "Com o câmbio depreciado, algumas empresas tiveram ganhos operacionais e por isso não foram tão impactadas no penúltimo trimestre, como é caso das empresas do setor de celulose. No entanto, principalmente no caso das siderúrgicas, os próximos três meses irão apontar sinais de enfraquecimento e, portanto, resultado negativos", diz o analista chefe da SLW. De acordo com a corretora, a ação da Vale está a R$ 48,33 e o preço-alvo é de R$ 64,67. A recomendação é de compra. A previsão é de que o balanço da mineradora seja divulgado no dia 27 de outubro.

Já Marcelo de Faro projeta queda nos resultados das siderúrgicas no terceiro trimestre comparado ao período anterior. "Com o dólar desvalorizado, as exportações estão limitadas. Apesar de que o governo já sinalizou que tomará medidas para conter a importação de ações com preços superfaturados o que pode ser positivo ao setor." Um dos exemplos que ele acredita que "não deve estar tão bem", é a Usiminas.

Previsões

Os analistas esperam que, segundo o crescimento econômico previsto para este ano de 7,5% e a continuidade da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos anos - cuja média é de 4,5% -, este cenário do terceiro trimestre deve seguir para os próximos meses. A equipe da Korus espera que a Bolsa atinja 82 mil pontos no final do ano, e que setores ligados ao consumo sejam os mais atraentes. "Caso não ocorra alguma mudança extrema no mercado interno e externo, esta é a tendência", diz Marcelo de Faro.

A partir desta semana, as empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) passam a divulgar os balanços do terceiro trimestre deste ano. O setor de destaque, segundo os analistas, será o voltado ao consumo, principalmente ligado à demanda interna, graças ao forte crescimento econômico do País. Por outro lado, setores exportadores, como a siderurgia, devem apresentar quedas no período se comparado ao trimestre passado, por causa de valorização do real face ao dólar.

O analista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, comenta que "na média", a maioria das empresas devem apresentar resultados positivos. "A demanda interna deve ajudar o faturamento das empresas", analisa.

Na opinião do analista, bancos e companhias ligadas a consumo terão os melhores resultados. "No caso dos bancos, em média o terceiro trimestre vai mostrar valores similares ou superiores aos do trimestre passado [o segundo trimestre]. Isto porque nota-se um aumento da demanda por crédito e uma melhora do rendimento da população", explica. Ele destaca também empresas como Pão de Açúcar e Lojas Renner, que devem apresentar fortes valorizações nos próximos meses, e que devem se manter pelo menos até o final do próximo ano.

O economista da Korus Investimentos, Marcelo de Faro, espera que a Vale tenha resultados positivos no terceiro trimestre, mesmo com a valorização do real, que prejudica as exportações. "Com o dólar desvalorizado, as exportações estão limitadas. Mas o governo já sinalizou que tomará medidas para conter a importação a preços superfaturados, o que pode ser positivo para o setor."

Fonte: DCI