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12/08/2010 09:52:26 - Aumento da renda estimulou crescimento das vendas em junho

Com maior poder de compra os consumidores foram mais aos supermercados e em busca por produtos alimentícios em junho. Com isso, as vendas do comércio varejista registraram crescimento no sexto mês do ano, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quarta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo o estudo, o aumento das comercializações foi de 1% frente a maio e de 11,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Dentre os segmentos que foram destaques naquele mês estão Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, cujo aumento das vendas foi de 1,5% na comparação com maio e de 11,9% frente a junho de 2009. O grupo registrou o principal impacto na formação da taxa do varejo, com participação de 50% no total da taxa.

Outro grupo de destaque foi Móveis e eletrodomésticos. Em junho, as vendas foram 17% maiores frente ao mesmo mês do ano passado. Na comparação com maio, o volume de vendas registrou elevação de 0,6%. As vendas desse segmento registraram o segundo maior impacto, com participação de 23%.

De acordo com o IBGE, no primeiro semestre do ano, o volume de vendas do comércio varejista ficou 11,5% maior que o registrado no mesmo período de 2009. Nos últimos 12 meses, a variação foi de 9,3%. Considerando a receita nominal, em junho o comércio varejista registrou aumento de 14% na comparação com o mesmo mês do ano passado e de 0,5% frente a maio. No ano, a receita apresentou incremento de 14,7% e nos últimos 12 meses de 12,%.

Renda eleva vendas de outros grupos

A renda também foi motivo para que outros segmentos registrassem aumento nas vendas em junho: Outros artigos de uso pessoal e doméstico registrou aumento de 9,4% frente a junho de 2009 e alta de 5,2% na comparação com maio.

Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria registrou aumento das vendas em apenas uma análise, de 10,3% na comparação com junho de 2009. Na mensal, evidenciou-se queda de 0,9%.

Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação foi o grupo que registrou o maior aumento das vendas do comércio varejista na análise com maio, de 5,4%. Frente a junho do ano passado, houve variação de 23,2%. O grupo Combustíveis e lubrificantes registrou alta de 5,6% nas vendas na comparação com junho de 2009 e queda de 1,2% frente a maio.

Tecidos, vestuário e calçados registrou aumento das vendas na análise anual de 4,3%. Frente a maio porém, o aumento foi de apenas 1%. Já o grupo Livros, jornais, revistas e papelaria registrou queda de 2,3% na comparação com maio e de 4,7% frente a junho do ano passado.

Comércio Ampliado

O indicador do comércio varejista ampliado - que inclui os segmentos de Material de Construção e o de Veículos, Motos, Partes e Peças – registrou alta de 3,4% no volume de vendas e de 6,9% na receita nominal em junho, frente ao mesmo período de 2009.

No caso do segmento de Veículos e motos, partes e peças, as vendas desse segmento cairam 9,5%. Entretanto, na comparação com maio houve queda, de 0,6%, sobretudo devido ao término da redução do IPI, em março.

Já o grupo Material de Construção foi o que contribuiu mais para o aumento do segmento na comparação anual, uma vez que registrou alta de 12,2%. Frente a maio, porém, houve baixa de 3,1%. Segundo o IBGE, o crescimento anual pode ser explicado pelo cenário favorável da economia, somado às medidas oficiais de incentivo à construção civil.

Análise regional

Na análise regional, a pesquisa do IBGE mostra que somente o Piauí apresentou variação negativa no volume de vendas em junho, frente ao mesmo mês do ano anterior.

Os destaques ficaram com: Tocantins (51,1%), Rondônia (36,2%), Acre (26,4%), Roraima (23,8%), Mato Grosso do Sul (19,5%) e Paraíba (18,4%).

Considerando os estados que mais contribuíram na composição da taxa global do comércio varejista, os destaques ficaram com Minas Gerais (12,5%), São Paulo (11,7%), Rio de Janeiro (11%), Santa Catarina (10,6%), Paraná (10,3%) e Rio Grande do Sul (8,1%).

Fonte: Info Money Pessoal