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13/07/2010 07:38:44 - Inadimplência do consumidor registra 2ª alta anual desde outubro, diz Serasa

A inadimplência do consumidor registrou acréscimo de 5,2% em junho ante o mesmo mês do ano passado, representando a segunda alta na comparação anual desde outubro de 2009, segundo o indicador da Serasa Experian divulgado nesta segunda-feira.

Na comparação mensal -- junho em relação a maio deste ano --, a inadimplência do consumidor, mesmo perdendo fôlego, também cresceu, registrando variação de 1,1%.

Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, a alta da inadimplência do consumidor tem relação com o crescimento acelerado do endividamento, além do bom desempenho das vendas, sobretudo as financiadas no Dia das Mães, Dia dos Namorados e Copa do Mundo.

"Vale lembrar que o consumidor já carregava, anteriormente, compromissos pela antecipação do consumo para aproveitar o IPI reduzido (automóveis, eletrodomésticos da linha branca e móveis), e, por isso, agora encontra dificuldades para honrar suas dívidas", analisam ao economistas.

Neste cenário, o maior endividamento do consumidor e o atual ciclo de aperto monetário (elevações da taxa Selic) "irão fazer com que a inadimplência continue evoluindo nos próximos meses, porém sob controle e sem recorde histórico", afirma o indicador.

CARTÕES

Na decomposição do indicador, a inadimplência com cartões de crédito e financeiras (alta de 7%) e dívidas com os bancos (crescimento de 0,6%) foram as responsáveis pela alta mensal em junho de 1,1% na inadimplência do consumidor.

Ao contrário das avaliações anual e mensal, a inadimplência do consumidor no período acumulado do primeiro semestre de 2010/2009 caiu 2,3%, representando a maior queda para esta comparação desde o início do indicador, em 2000.

DÍVIDAS

No primeiro semestre de 2010, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor médio das dívidas com os bancos teve queda de 0,4%. Já as outras três modalidades de inadimplência -- cheques sem fundos, títulos protestados e cartões de crédito e financeiras -- apresentaram alta de 41,9%, 6,4% e 1,8%, respectivamente.

Fonte: Folha Online