Em um mercado cujo faturamento total superou em 2009 a marca dos R$ 2,4 bilhões, a representatividade das versões antibacterianas faz com que o segmento movimente quase R$ 300 milhões, valor superior às vendas totais de diversas categorias de produto.

“Em cinco anos, essa porcentagem deverá dobrar e chegar aos 24%”, acredita Frederic Larmuseau, diretor para a América Latina da Reckitt Benckiser, empresa que estreou recentemente no segmento por meio da marca Dettol, cuja participação na receita mundial da companhia chega a 13%.

A decisão da Reckitt e de outras fabricantes de disputar o mercado tem relação com a alta na procura gerada, em parte, pela preocupação da população com o vírus H1NI (gripe suína).

Segundo João Carlos Basílio, presidente da Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene, Perfumaria e Cosméticos), o ingresso de novos concorrentes trará grandes alterações ao mercado. Se antes os sabonetes antibacterianos eram considerados produtos infantis, tendem agora a ter o consumo disseminado entre todas as faixas etárias. Fabricantes já estão investindo em novas fragrâncias e versões.

Fonte: Brasil Econômico