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06/04/2010 14:10:03 - Consumo faz elevar custo de vida em março

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou em março em relação ao mês anterior, de acordo com dados divulgados ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice avançou 0,86% em março, taxa maior que a apurada no IPC-S de fevereiro, de 0,68%.

O IPC-S é o índice que registra semanalmente a evolução dos preços e mede o custo de vida de famílias com renda entre um e 33 salários mínimos. Ele é usado para reajustes salariais e contratos de aluguéis e mensura, principalmente, o valor de bens não duráveis, como alimentação e transporte.

Tendências. O economista Cássio Silveira explica que a alta do IPC é um reflexo das tendências internas do Brasil. “No início do ano, há os impostos – aqui em Uberaba teve o reajuste do IPTU –, mas as pessoas estão consumindo muitos bens de consumo não duráveis.” O consumo está aquecido por causa do aumento do poder de compra das classes B e C e a quantidade da oferta é menor do que a procura.

“Não é que faltam produtos, mas existe um tempo de resposta para que as indústrias passem a produzir em maior quantidade. Quando a procura passa a ser maior que a oferta, o comércio cobra mais caro”, explica o economista.

Os preços de itens de alimentação subiram 2,6% em março, contra de 1,16% em fevereiro. Em compensação, os custos de vestuário reduziram 0,19% em março, contra 0,62% em fevereiro. Em março, os preços de educação, leitura e recreação subiram 0,20%, após variação negativa de 0,02% no mês anterior. Já os de transportes caíram 0,16% no mês passado, após alta de 1,74% em fevereiro.

As principais altas individuais de preços em março foram de tomate, leite longa vida, batata-inglesa, pimentão e açúcar refinado. As maiores quedas foram de álcool combustível, maçã nacional, gasolina, manga e laranja-lima.

Sebastião Severino Rosa, diretor do Procon em Uberaba, diz que alguns itens, como produtos de limpeza, são encontrados pelos mesmos preços de três anos atrás. “Pelo que tenho verificado, não houve grandes aumentos, a não ser nos produtos sazonais.”

Fonte: Jornal da Manhã